Como começar a falar sobre um livro que mudou completamente minha vida e até hoje posso dizer que é meu favorito?
“No primeiro dia de setembro, o mundo ficou escuro”. É assim que Jennifer E. Smith começa sua narrativa. A história é encantadora, com uma escrita fácil, mas linda.
O livro conta a história de Lucy e Owen que ficam presos dentro de um elevador juntos durante um grande blecaute em Nova York, onde se aproximam e passam o resto do dia juntos, tentando sobreviver à grande crise em que a metrópole se encontrava.
Após este dia, Lucy descobre que está indo morar em Edimburgo com os pais e Owen decide viajar pelos Estados Unidos com seu pai, assim os dois se veem longe um do outro e a única forma de se comunicarem um com o outro são cartões postais com a mensaem: “queria que você estivese aqui”, além de atualizações sobre suas vidas.
Acompanhamos a vida de ambos separadamente, cada uma de suas aventuras, romances, famílias, dramas e, principalmente, suas viagens.
Visitamos Paris, Edimburgo, Londres, Chicago, Seattle, Tahoe, São Francisco e muitos outros lugares que ao mesmo tempo parece que já estamos lá, mas também dá vontade de comprar uma passagem e voar até lá para conhecer tudo com nossos próprios olhos.
A Geografia de Nós Dois foi um livro que eu demorei muito para terminar, não porque não estava presa na história ou porque não estava curiosa com o desenrolar da história, mas porque eu não queria que acabasse desde a primeira frase.
A narrativa é repleta de frases que até hpje estão presas na minha cabeça: “Deve ser mesmo uma vista e tanto lá do espaço” e “Mas não existe começo que seja totalmente novo. Toda novidade chega no encalço de algo velho, e todo início vem à custa de um fim.”
Essa leitura me marcou completamente e espero que todos um dia tenham a oportunidade de ler este meu favorito!
Escrito por Luiza Ribeiro
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