A leitura nunca foi valorizada como deveria, antigamente apenas as pessoas que possuíam mais oportunidade poderiam ter livros, já que eram todos escritos à mão. Até que a invenção da Imprensa por Gutenberg, revolucionou tudo e fez possível a impressão mais rápida de livros.
“Brega”, “Nerd”, “Antissocial”, essas são palavras usadas para definir pessoas que gostam de ler por diversão, não importa o tipo de livro que ela tem nas mãos, ela vai ser julgada por outras pessoas que pensam que esse ato não é algo legal. Mas temos várias pesquisas em que podemos observar os benefícios da leitura em todas as idades, como por exemplo, aprender mais vocabulário, talvez treinar uma língua nova, aprender empatia (mesmo que por personagens), isso é benéfico e precisa ser mostrado.
Os benefícios não param por aí, já que autores podem usar de seus livros para lutarem por causas, contarem suas histórias e ajudar as pessoas. Além de trazer mais reconhecimento para escritoras mulheres, como Jane Austen, com seu livro “Orgulho e Preconceito” que trouxe uma nova luz para a luta feminista, já que um dos jeitos que as mulheres tem de lutar, são as palavras.
Não podemos continuar com esse estereótipo de que apenas pessoas ricas leem, isso é algo contraditório, pois como o preço dos livros é tão elevado apenas pessoas que têm condições de pagar conseguem comprar, e ainda mais neste momento do nosso país, onde é possível que o livro aumente 20% por impostos. Isso é algo impensável e desonesto. Temos que lutar pelos nossos livros, pela nossa educação e pela forma que temos de expressar o que sentimos. Livros podem ser refúgios para muitas pessoas, não podemos deixar que isso seja tirado de nós.
Escrito por Mariana Bertozzi
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